segunda-feira, 31 de março de 2008

Mulher deve poder escolher o tipo de parto

Especialistas apontam divergência entre particular e público
Mulher deve poder escolher tipo de parto, diz Associação Portuguesa de Bioética
28.03.2008 - 20h38 Lusa
O presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes, defendeu hoje que as mulheres devem ter o direito no Serviço Nacional de Saúde a escolher a sua via de parto preferencial.O parecer, apresentado por Rui Nunes, também director do Serviço de Bioética e Ética Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), evidencia que o casal, e em especial a mulher grávida, deve ter o direito a escolher entre a cesariana e o parto normal de maneira a "padronizar as práticas no sistema de saúde português". Segundo os especialistas de Bioética "assiste-se a disparidades gritantes entre as práticas verificadas no sector público e no sector privado". No mesmo documento é referido que "é necessário efectuar uma avaliação económica rigorosa" pois a "generalização da possibilidade de escolha da via de parto pode originar um agravamento dos custos com a prestação de cuidados de saúde". O parecer, que será apresentado à ministra da saúde Ana Jorge, refere ainda que deve ser dado um "aconselhamento adequado" em todas as unidades de saúde, preferencialmente logo desde o início da gravidez.

O Professor Drº Rui Nunes, evidencia neste artigo do Público, que a mulher deve ter o direito de escolher entre a cesariana e o parto normal de maneira a padronizar as prácticas no público e da privada.

Esquece-se o Professor que está a partir de um pressuposto errado, na privada existem um número superior de partos por cesariana para facilitar a agenda dos obstetras e dos pais, em contrapartida na pública tenta-se deixar cumprir os acontecimentos do relógio biológico da futura mãe se assim for possível, avançando para a cesariana como última hipótese.

Colocar esta decisão nos pais, sem um esclarecimento consentido evidente e totalmente esclarecido, penso ser inverter as "regras do jogo biológico" e como tal não respeitar os princípios bioéticos, já para não falar de outros problemas adjacentes a esta situação.

10 de 115

Dez médicos preencheram 10 vagas de 115 carenciadas, de acordo com jornal o Público de hoje.

Esta baixa percentagem de alocação de médicos nas vagas criadas em instituições carenciadas, mostram a falência das políticas usadas na saúde.

Não têm sido as mais adequadas e levam-nos a prever um triste futuro para o interior de Portugal.

Isto é uma situação que todos os políticos conhecem e parece que estão conformados com ela. Não entendo esta maneira de pensar, será que ainda se vai a tempo de corrigir as duas situações?

domingo, 30 de março de 2008

Repouso de fim de semana grande



Após um fim de semana, acrescentado por dois dias de férias, eis-me retemperado para mais uns tempos e com forças para voltar à lufa lufa do quotidiano.

A proposta de hoje, é falar-mos sobre a rotina e da quebra da mesma, alguém está disponível para responder?

quarta-feira, 26 de março de 2008

O Bastonário da Ordem dos Médicos, traça um panorama negro do serviço de saúde, em que identifica uma “total desarticulação” num sistema que “não tem remédio” senão pagar a determinados médicos especialistas o que estes exigem. “A desarticulação é total e com perspectivas graves”, disse Pedro Nunes à agência Lusa. O Bastonário atribui esta falha do sistema a políticas que começaram quando António Correia de Campos foi ministro da saúde. “A evolução foi sempre no sentido de criarmos o dito mercado: hospitais transformados em empresas, contratos individuais de trabalho”, afirma Pedro Nunes.
DN 26/03/2008


Não estando totalmente de acordo com o Bastonário da Ordem dos Médicos, Drº Pedro Nunes, em relação ao sistema não ter remédio, no que concerne ao evoluir no sentido de criar um sistema económico alternativo, mais concretamente uma "economia de mercado", que se baseia no capitalismo do "laissez faire, laissez passer", chavão do mercantilismo, vai haver sempre espaço para este tipo de situações.
Pelo que, me pergunto, se o mesmo Bastonário está mais perto de uma linha económica dirigida, ou se quando o Ministro Correia de Campos iniciou esta cruzada não adivinhava já o fim que iria ter?
Tarde falou, provavelmente de tão enredado que andou na campanha!
É triste chegar a esta conclusão depois de toda a classe ter-se apercebido, ou pensa que vai a tempo de informar algum que ande mais distraido?
Por falar em distraidos, é caso para perguntar ao Srº Bastonário, Drº Pedro Nunes, se todos os médicos que exercem nas "urgências" têm formação para tal, principalmente os que são alocados por empresas de trabalho médico?
Não se pode pedir qualidade quando as pessoas são inqualificadas.

Existência

A criação foi passado, ontem!
Hoje há que criar o presente e programar o futuro.
Este blog pretende ter uma estrutura de tertúlia, ser o mais abrangente possível em relação aos temas nele debatidos e provocar que a luz apareça, da troca de impressões que nele possa existir.

Pontapé de saída:

Uma tomada de decisão condiciona uma ausência de emoção?

terça-feira, 25 de março de 2008

O nascimento

É sempre um orgulho e um mistério, o fenómeno da criação.
Nasceu hoje, mais um de entre muitos "blogues", que pretende dar a conhecer-se neste mundo virtual.
Espero que tenha um grande futuro e que a sua opinião seja partilhada e discutida por quem vier por bem.

Boa sorte e bom futuro!